Urgências, Rede Referência
Peritos já definiram para onde devem ser encaminhados os doentes
O grupo de especialistas que estudou a requalificação das urgências propôs o encerramento de 15 serviços
O grupo de especialistas que estudou a requalificação das urgências propôs o encerramento de 15 serviços
A Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências (CTAPRU), já concluiu a nova rede de referenciação dos serviços de emergência, que deverá ser enviada para o Ministério da Saúde nos próximos dias. Os peritos elaboraram a rede com base no que tinham definido inicialmente (foi proposto o encerramento de 15 serviços), ignorando as decisões políticas que o ministro da Saúde entretanto anunciou, soube o PÚBLICO. Contrariando as recomendações dos especialistas, Correia de Campos decidiu, por exemplo, manter aberta a urgência do Hospital Curry Cabral, em Lisboa.
Por outro lado, o ministro - que ainda não assinou qualquer despacho definindo, preto no branco, quais são as urgências que vão ficar abertas e as que vão fechar - preferiu negociar e assinar protocolos com as autarquias. Em alguns destes casos, os serviços vão manter-se abertos, ainda que com a classificação de urgência básica (Macedo de Cavaleiros, Fafe, Santo Tirso, Montijo). Noutras situações está prevista a criação de consultas abertas nos hospitais. No Norte, só Peso da Régua tem ordem de fecho, devendo o despacho neste sentido ser publicado em breve. Na região de Lisboa e Vale do Tejo, Peniche não assinou ainda qualquer protocolo, e, no Centro, o mesmo aconteceu com a Anadia.
Mas o atraso na concretização da requalificação das urgências (os protocolos apontavam para Outubro) não fica a dever-se às negociações ainda em curso. O ministro garantiu que as urgências hospitalares não fechavam enquanto não estivesse assegurada a colocação de meios de transporte de emergência, nomeadamente ambulâncias de suporte imediato de vida (ver texto ao lado). Cantanhede, por exemplo, devia ter fechado a 30 de Setembro e isso só não aconteceu porque faltava uma ambulância. Os meios começam agora a chegar.
Mas o atraso na concretização da requalificação das urgências (os protocolos apontavam para Outubro) não fica a dever-se às negociações ainda em curso. O ministro garantiu que as urgências hospitalares não fechavam enquanto não estivesse assegurada a colocação de meios de transporte de emergência, nomeadamente ambulâncias de suporte imediato de vida (ver texto ao lado). Cantanhede, por exemplo, devia ter fechado a 30 de Setembro e isso só não aconteceu porque faltava uma ambulância. Os meios começam agora a chegar.
JP, 01.12.07
Etiquetas: Urgências
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