SNS e direitos sociais (3)
Caro aidenós:
Algumas discordâncias (também), ou melhor, algumas interrogações:
1.
Algumas discordâncias (também), ou melhor, algumas interrogações:
1.
a) Como explicar que uma medicina liberal (o termo é seu!), supostamente "desorganizada", é uma ameaça ao SNS?
b) O sector privado "organizado" poderá ser "tomado" como inofensivo?
2.
a) Os "recrutamentos" do sector privado no SNS, não incidem especialmente sobre médicos em exclusividade (não conheço particularmente a úlltima "leva", mas, p. exemplo, no H das Descobertas, não foi assim).
b) Por outro lado, o "recrutamento" de profissionais de saúde no SNS não incide exclusivamente sobre os médicos e seria interessante avaliar esta "actividade piscatória", p. exº., no âmbito dos AH .
Não acha ?
......
Uma concordância (muito condicionada):
I. Quanto à concorrência interna, embora de acordo, julgo que será necessário disciplinar e organizar a colheita de dados e a metodologia de registos. A cirurgia de ambultatório e, em menor escala, o SGIC, têm trazido à tona discrepâncias, que se traduzem em "produtividades artificiais"...
II. A existência de um mercado de saúde - a tal concorrência que sugere faltar ao SNS para estimulá-lo - só é, para mim, aceitável num quadro de estrita e eficiente regulação (do mercado) - a ERS não tem estrutura, nem estará vocacionada! - e de avaliações qualitativas da produtividade - p. exº. índices de case mix, taxas de re-internamento, manutenção de doentes "em cativeiro" (% de 2ºs consultas), etc. - nas diferentes instituições (públicas e privadas).
III. Mais, esta situação, pressupõe na rede hospitalar nacional, outras coisas, como sejam:
a) estratégia de investimentos(tecnologia e metodologias de gestão)
b) sistemas de incentivos equilibrados;
c) alterações estruturais ( debate sério sobre a dimensão, etc);
d) modernização organizativa (os CRI's, etc.);
e) eficiente e ágil sistema de informações inter-hospitalares, com os CPS e os Cuidaos Continuados;
f) ...
Sem isso ... "é entregar o ouro ao bandido".
b) O sector privado "organizado" poderá ser "tomado" como inofensivo?
2.
a) Os "recrutamentos" do sector privado no SNS, não incidem especialmente sobre médicos em exclusividade (não conheço particularmente a úlltima "leva", mas, p. exemplo, no H das Descobertas, não foi assim).
b) Por outro lado, o "recrutamento" de profissionais de saúde no SNS não incide exclusivamente sobre os médicos e seria interessante avaliar esta "actividade piscatória", p. exº., no âmbito dos AH .
Não acha ?
......
Uma concordância (muito condicionada):
I. Quanto à concorrência interna, embora de acordo, julgo que será necessário disciplinar e organizar a colheita de dados e a metodologia de registos. A cirurgia de ambultatório e, em menor escala, o SGIC, têm trazido à tona discrepâncias, que se traduzem em "produtividades artificiais"...
II. A existência de um mercado de saúde - a tal concorrência que sugere faltar ao SNS para estimulá-lo - só é, para mim, aceitável num quadro de estrita e eficiente regulação (do mercado) - a ERS não tem estrutura, nem estará vocacionada! - e de avaliações qualitativas da produtividade - p. exº. índices de case mix, taxas de re-internamento, manutenção de doentes "em cativeiro" (% de 2ºs consultas), etc. - nas diferentes instituições (públicas e privadas).
III. Mais, esta situação, pressupõe na rede hospitalar nacional, outras coisas, como sejam:
a) estratégia de investimentos(tecnologia e metodologias de gestão)
b) sistemas de incentivos equilibrados;
c) alterações estruturais ( debate sério sobre a dimensão, etc);
d) modernização organizativa (os CRI's, etc.);
e) eficiente e ágil sistema de informações inter-hospitalares, com os CPS e os Cuidaos Continuados;
f) ...
Sem isso ... "é entregar o ouro ao bandido".
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