Hospital de Mirandela
Sem cirurgias à noite
A partir de segunda-feira, o bloco operatório do Hospital de Mirandela vai encerrar da meia-noite às 8h00, por falta de entendimento entre os seis cirurgiões que ali trabalham e a administração do Centro Hospitalar do Nordeste (CHN).
Actualmente o serviço funciona naquele período com um médico em presença física e outro em prevenção. Devido ao reduzido número de episódios de urgência cirúrgica entre a meia-noite e as 8h00, uma média de 0,6 casos diários, o CHN entende que não há necessidade de manter um cirurgião em presença física, propondo que fiquem dois médicos em prevenção. Em termos financeiros, isso significa que o valor das horas extras seria reduzido em 50 por cento.
Cinco dos seis cirurgiões já assinaram um documento, que enviaram para o conselho de administração do hospital, a dizer que não aceitam a proposta. "Deparamo-nos com uma recusa dos médicos ao regime de prevenção, nós não podemos obrigá-los a aceitar, o que significa que naquele período o bloco fica parado por falta de médicos", disse António Marçoa, vogal do conselho de administração. Alguns dos médicos em causa chegavam a receber 13 mil euros mensais em horas extras, um valor que pode ser bastante reduzido se essas horas extras forem prestadas em regime de prevenção. Marçoa afiança que o CHN "não vai voltar atrás".
"As urgências cirúrgicas funcionam normalmente das 8h00 às 24h00; no restante período os doentes serão encaminhados para Bragança", diz. Em Mirandela mantêm-se especialistas que podem acompanhar os casos urgentes até à capital de distrito.
O bloco operatório do Hospital de Mirandela vai encerrar entre as 24h00 e as 8h00 por falta de entendimento .
A partir de segunda-feira, o bloco operatório do Hospital de Mirandela vai encerrar da meia-noite às 8h00, por falta de entendimento entre os seis cirurgiões que ali trabalham e a administração do Centro Hospitalar do Nordeste (CHN).
Actualmente o serviço funciona naquele período com um médico em presença física e outro em prevenção. Devido ao reduzido número de episódios de urgência cirúrgica entre a meia-noite e as 8h00, uma média de 0,6 casos diários, o CHN entende que não há necessidade de manter um cirurgião em presença física, propondo que fiquem dois médicos em prevenção. Em termos financeiros, isso significa que o valor das horas extras seria reduzido em 50 por cento.
Cinco dos seis cirurgiões já assinaram um documento, que enviaram para o conselho de administração do hospital, a dizer que não aceitam a proposta. "Deparamo-nos com uma recusa dos médicos ao regime de prevenção, nós não podemos obrigá-los a aceitar, o que significa que naquele período o bloco fica parado por falta de médicos", disse António Marçoa, vogal do conselho de administração. Alguns dos médicos em causa chegavam a receber 13 mil euros mensais em horas extras, um valor que pode ser bastante reduzido se essas horas extras forem prestadas em regime de prevenção. Marçoa afiança que o CHN "não vai voltar atrás".
"As urgências cirúrgicas funcionam normalmente das 8h00 às 24h00; no restante período os doentes serão encaminhados para Bragança", diz. Em Mirandela mantêm-se especialistas que podem acompanhar os casos urgentes até à capital de distrito.
O bloco operatório do Hospital de Mirandela vai encerrar entre as 24h00 e as 8h00 por falta de entendimento .
JP 16.06.07
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