sexta-feira, fevereiro 17, 2006

CÁLCULOS


População: 1) Grandes crescimentos: MST e Gaia; 2) No fim do período PVVC tem mais população que o distrito de Évora (este fica com mais 230 camas que aquele);
Camas/1000 hab: 1) Estranha-se a evolução do HE: aumenta capacidade afastando-se ainda mais da média dos 5 HH (2004 tinha mais 35% passa a +49 % em 2036), HE é previsto c/ mais camas que a equipa previu como necessárias (em 2036 sobram 34 camas); 2) Reduções apenas nos HH do Norte (ligeiramente em Faro);
Frequência Hospitalar (DI/1000 hab): 1) Sobressaem os valores extremamente elevados de HF, único que aumenta (tem agora +14,5% que a média dos 5 passará a ter +39,3%, mais que duplica a frequência de PVVC); 2) Gaia vs. Faro em 2036: Gaia terá + 50 mil hab (+17,3%) que Faro mas as mesmas camas.

2.2. Valor Actual dos Custos de Investimento Indispensáveis
Supondo que CHG e HTS investem os montantes inscritos no quadro, nos 10 anos e a taxa de actualização de 10%, virá:


2.3. Correcção dos dias de internamento do CHG
No apuramento das necessidades não satisfeitas actuais do CHG é referido que “Cerca de 70% da população do concelho de Gaia é tratada no CHGaia”. Assim, os restantes 30% da população são atendidos em HH do Porto, pelo que deveriam ter sido incluídos no cálculo das necessidades actuais e futuras. Pressupondo que 5% da produção do CHG corresponde a concelhos do Sul do Douro, teremos:


Procura (em DI) deveria ser pelo menos 196.873 e não 156.030! (faltam mais de 40 000 DI)
Não se compreende porque os DI da área de influência de 2ª linha do CHG têm quebra acentuada a 15 e 30 anos, dado o elevado crescimento populacional! (2004, 2021, 2036 c/ respectivamente: 5.698, 2137, 2531 DI).

2.4. Evolução do Nº DI no HTS provenientes da área de influência do HVFX

Porquê a evolução (na ordem dos 300%) dos DI no HTS da área de influência do HVFX qd será construído (1ª vaga PPP), hospital adaptado a VFX. (DI acrescidos = mais 20 mil).

2. 5. Sobrevalorização das necessidades não satisfeitas actuais e futuras por HH especializados
Pressupostos: O Hospital A tem DS de Obstetrícia, Neonatologia e de Outras causas. O Hospital B tem DS apenas de Outras causas. Não há DS em outros hospitais. Houve 3000 partos com demora média mães = DM recém nascidos = 3 dias; 14000 DS de outras causas com DM = 7 dias; Taxa de Ocupação = 80%.

Cálculo das necessidades não satisfeitas (método do Relatório):
Resultado: Hospital B, em que materno-infantil é devidamente atendido em HH especializados e apenas por não realizar partos, tem 15,5% suas necessidades actuais não satisfeitas (!), na verdade toda a procura é satisfeita devidamente. Este enviesamento é importante no HTS que não tem especialidades: Obstetrícia, Neonatologia, Pediatria e Psiquiatria (raciocínio é válido p/ as especialidades atendidas em HH especializados).

2.6. Desagregação da procura (Hospital de Évora e de Faro)
Analisando a procura (em DI) e os hospitais onde é satisfeita observa-se que no caso da procura dos Hospitais de Évora e Faro, há uma importante % que não se sabe onde é satisfeita (no quadro está designado por “Outros”).