Estudo sobre as Farmácias (AdC)
Li o estudo da Católica com agrado e na sequência dessa leitura atrevi-me a fazer os seguintes comentários (sendo leigo na matéria é natural que comentários nada acrescentem!!):
1º- Melhorar a concorrência é bom para os doentes e para a sociedade:
i)- Os monopólios conduzem a perda global para a sociedade e é por isso que devem ser combatidos. A concorrência pode gerar menor preço e maior qualidade no serviço prestado;
ii)- É possível obter melhorias por: difusão de informação; maior acesso - nº locais, horas de funcionamento; redução do preço final;
iii)- A redução do preço pode conduzir a maior quantidade vendida quer pelo efeito das receitas não aviadas (e indução de saúde nos menos afluentes) quer por venda nos "restantes produtos";
iv)- A transferência de margem das farmácias para a sociedade é possível e desejável (lucros são "supranormais"; valor dos trespasses também!!);
v)- A AC deve manter-se atenta à situação no sector e ao seu poder na área da distribuição e dos grossistas. A liberalização da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica só pecou por tardia.
2º- O que é necessário melhorar agora?
a)- Ficamos com a ideia que a organização e gestão das farmácias é de bom nível mas que é possível melhorar:
i)- O acesso (nº farmácias e horas de funcionamento) e a capacidade de escolha do doente;
ii)- A segurança do medicamento e a qualidade do serviço;
iii)- O preço final a pagar;
b)- Se as farmácias funcionam bem o Estado deve limitar-se a regular. Sem prejuízo os hospitais já deviam poder ter as suas próprias farmácias abertas ao público, porque essa situação beneficiaria os doentes e a sociedade;
c)- Os medicamentos deviam estar sujeitas a preço máximo e o serviço prestado pela farmácia devia ser pago por duas componentes:
i)- Valor fixo por medicamento, suportado pelo doente/cliente e para o qual pode ser concedido um desconto;
ii)- Margem fixa sobre o preço do grossista.
3º- Como fazer? Para os próximos anos "prescrever" liberalização limitada e melhoria de disponibilidade do modo seguinte (depois, consoante os resultados, voltar a melhorar):
a)- Permitir a abertura de novas farmácias para valores próximos de 2000 habitantes/farmácia (seja mais 2400)?. Farmacêuticos devem poder ter mais que uma farmácia - os hospitais podem ter as suas farmácias (e parafarmácias) abertas ao público;
b)- Farmácias devem poder fazer publicidade e vender através da internet;
c)- Definir um período mínimo semanal de abertura das farmácias (70 horas/semana?);
d)- Fixar preços máximos, com as 2 componentes referidas acima, e permitir descontos a clientes.
SemMisericórdia
1º- Melhorar a concorrência é bom para os doentes e para a sociedade:
i)- Os monopólios conduzem a perda global para a sociedade e é por isso que devem ser combatidos. A concorrência pode gerar menor preço e maior qualidade no serviço prestado;
ii)- É possível obter melhorias por: difusão de informação; maior acesso - nº locais, horas de funcionamento; redução do preço final;
iii)- A redução do preço pode conduzir a maior quantidade vendida quer pelo efeito das receitas não aviadas (e indução de saúde nos menos afluentes) quer por venda nos "restantes produtos";
iv)- A transferência de margem das farmácias para a sociedade é possível e desejável (lucros são "supranormais"; valor dos trespasses também!!);
v)- A AC deve manter-se atenta à situação no sector e ao seu poder na área da distribuição e dos grossistas. A liberalização da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica só pecou por tardia.
2º- O que é necessário melhorar agora?
a)- Ficamos com a ideia que a organização e gestão das farmácias é de bom nível mas que é possível melhorar:
i)- O acesso (nº farmácias e horas de funcionamento) e a capacidade de escolha do doente;
ii)- A segurança do medicamento e a qualidade do serviço;
iii)- O preço final a pagar;
b)- Se as farmácias funcionam bem o Estado deve limitar-se a regular. Sem prejuízo os hospitais já deviam poder ter as suas próprias farmácias abertas ao público, porque essa situação beneficiaria os doentes e a sociedade;
c)- Os medicamentos deviam estar sujeitas a preço máximo e o serviço prestado pela farmácia devia ser pago por duas componentes:
i)- Valor fixo por medicamento, suportado pelo doente/cliente e para o qual pode ser concedido um desconto;
ii)- Margem fixa sobre o preço do grossista.
3º- Como fazer? Para os próximos anos "prescrever" liberalização limitada e melhoria de disponibilidade do modo seguinte (depois, consoante os resultados, voltar a melhorar):
a)- Permitir a abertura de novas farmácias para valores próximos de 2000 habitantes/farmácia (seja mais 2400)?. Farmacêuticos devem poder ter mais que uma farmácia - os hospitais podem ter as suas farmácias (e parafarmácias) abertas ao público;
b)- Farmácias devem poder fazer publicidade e vender através da internet;
c)- Definir um período mínimo semanal de abertura das farmácias (70 horas/semana?);
d)- Fixar preços máximos, com as 2 componentes referidas acima, e permitir descontos a clientes.
SemMisericórdia
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