Episódio da Cadeira
1. - António Correia de Campos, é um dos nomes mais falados para o lugar de ministo da saúde do XVII Governo Constitucional, caso o PS ganhe as próximas eleições.
Correia de Campos, quando foi ministro da saúde do governo de António Guterres, foi protagonista de alguns episódios pitorescos.
Por certo, ainda se lembram quando CC partiu uma cadeira velha no Hospital da Guarda. Um gesto simbólico para quebrar o enguiço da má imagem da unidade. (Jornal Público de 17/08/01 ).
"O Ministro da Saúde, num gesto simbólico e pretensamente educativo, partiu uma cadeira numa enfermaria da Guarda. Mas não pôs outra no seu lugar. Estará a reservar forças para a cadeira que se segue?
Desde que Salazar caiu de uma cadeira, nos idos de sessenta, que o país não ouvia falar de cadeiras como objecto político. Até que o Ministro da Saúde, numa assumida ingenuidade de estreante no cargo, resolveu fazer pedagogia em madeira desprevenida. E de tal modo ficou satisfeito com o seu acto que contou a história à imprensa para que dali saísse exemplo.
Na Guarda, ao entrar numa das enfermarias que visitava, duas doentes puxaram-no para ver as "más condições" do Hospital. Ele, supondo que ia ver "água a cair dos tectos, paredes a esboroarem-se, pessoal a bater nos doentes, comida intragável, lá foi. Falso alarme: as queixas resumiam-se a uma cadeira que para ali estava decrépita, sem cumprir condignamente o seu papel. Foi então que o Ministro, num repente de eficácia, resolveu parti-la para "quebrar o enguiço". Um gesto simbólico, a mostrar que é possível, se quisermos, remover o que está mal e melhorar o que está bem. Mas presume-se que o método da cadeira nem sempre seja fiável. O que se sucederia se as doentes da Guarda, em lugar de uma cadeira velha, lhe tivessem apontado vidros partidos? Ou os enfermeiros mal encarados e com tendência para o desleixo? Que faria o Ministro da Saúde, animado pela mesma lógica do exemplo positivo? Estilhaçaria o resto dos vidros para que rapidamente os substituíssem? Ameaçaria de despedimento os enfermeiros prevaricadores".
2. - últimamente, o nome mais falado para o lugar de ministro da saúde do XVII Governo Constitucional é o de Francisco Ramos, ex secretário de estado da saúde do governo de Guterres.
Correia de Campos, quando foi ministro da saúde do governo de António Guterres, foi protagonista de alguns episódios pitorescos.
Por certo, ainda se lembram quando CC partiu uma cadeira velha no Hospital da Guarda. Um gesto simbólico para quebrar o enguiço da má imagem da unidade. (Jornal Público de 17/08/01 ).
"O Ministro da Saúde, num gesto simbólico e pretensamente educativo, partiu uma cadeira numa enfermaria da Guarda. Mas não pôs outra no seu lugar. Estará a reservar forças para a cadeira que se segue?
Desde que Salazar caiu de uma cadeira, nos idos de sessenta, que o país não ouvia falar de cadeiras como objecto político. Até que o Ministro da Saúde, numa assumida ingenuidade de estreante no cargo, resolveu fazer pedagogia em madeira desprevenida. E de tal modo ficou satisfeito com o seu acto que contou a história à imprensa para que dali saísse exemplo.
Na Guarda, ao entrar numa das enfermarias que visitava, duas doentes puxaram-no para ver as "más condições" do Hospital. Ele, supondo que ia ver "água a cair dos tectos, paredes a esboroarem-se, pessoal a bater nos doentes, comida intragável, lá foi. Falso alarme: as queixas resumiam-se a uma cadeira que para ali estava decrépita, sem cumprir condignamente o seu papel. Foi então que o Ministro, num repente de eficácia, resolveu parti-la para "quebrar o enguiço". Um gesto simbólico, a mostrar que é possível, se quisermos, remover o que está mal e melhorar o que está bem. Mas presume-se que o método da cadeira nem sempre seja fiável. O que se sucederia se as doentes da Guarda, em lugar de uma cadeira velha, lhe tivessem apontado vidros partidos? Ou os enfermeiros mal encarados e com tendência para o desleixo? Que faria o Ministro da Saúde, animado pela mesma lógica do exemplo positivo? Estilhaçaria o resto dos vidros para que rapidamente os substituíssem? Ameaçaria de despedimento os enfermeiros prevaricadores".
2. - últimamente, o nome mais falado para o lugar de ministro da saúde do XVII Governo Constitucional é o de Francisco Ramos, ex secretário de estado da saúde do governo de Guterres.
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