AH, que futuro?
1. - O editorial do Dr. Manuel Delgado é clarificador. A situação dos AH é delicada. Encontramo-nos numa encruzinhada onde é necessário tomar decisões difíceis e urgentes.
O presidente da APAH propõe o seguinte:
"A credibilização e sustentabilidade da nossa profissão passa, por um trabalho sério que culmine numa revisão da carreira de AH, e eventualmente, num papel mais activo da APAH no acompanhamento da respectiva gestão."
Neste contexto a APAH, o que tem feito ?
a) - Criou um observatório da saúde em Portugal ?
b)- Consultou os associados sobre os múltiplos factores que condicionam o reconhecimento da carreira pela actual e anterior tutelas ?
c)- Estudou a viabilidade da criação de uma Ordem ?
d)- Contribuiu para mediatizar as posições da APAH, como representante dos AHs, na reforma do SNS nas suas diversas vertentes ?
e)- "Institucionalizou" relatórios trimestrais, semestrais ou anuais sobre a evolução do sector, com análises devidamente fundamentadas e sustentadas em evidência estatística ?
f)- Trabalhou exercendo uma espécie de "magistratura de influência" no sentido de se posicionar como um "real player" no sector da saúde ?
g)- Passou da "clandestinidade" para a "visibilidade" na opinião pública ?
h)- Adoptou uma estratégia de influência por forma a poder exercer um legítimo lobbying de opinião/intervenção no sector ?
i)- Tem a APAH tido uma acção suficientemente assertiva e pró-activa que contribua para o reconhecimento da missão/função dos AHs no sector da saúde ?
2. - O Dr. Manuel Delgado, defende-se:
"Não tem havido, ao longo de diferentes e inconclusivas Assembleias Gerais, um consenso mínimo quanto ao caminho a seguir. De um lado, perfilam-se os que defendem a carreira tal como ela está, com os argumentos de que há direitos adquiridos e receio de que as mudanças abram espaço para o desmantelamento da nossa profissão. De outro lado, os que advogam uma carreira de "princípios mínimos" que, no essencial, giram os aspectos habilitacionais e de certificação, deixando ao "mercado" os contratos e remunerações.
Talvez no meio termo é que estará a virtude, mas não tem sido possível cerzir este novo modelo. Para mim, pessoalmente, uma coisa me parece clara: há imperiosa necessidade de modificar a carreira de Administração Hospitalar e esta será, se, se quiser uma aposta que tentaremos realizar até ao fim do nosso mandato".
3. – Face à inércia da Direcção da APAH para enfrentar os problemas que temos de resolver a curto prazo, o que devemos fazer?
a) - Contar as espingardas. Elaborar um projecto. Pedir a convocação de uma Assembleia Geral. Apresentar-nos como alternativa, tentando fazer nomear uma nova Direcção?
b) – Procurar colaborar com a actual Direcção da APAH com o objectivo de dinamizar o processo de discussão dos modelos de gestão e de carreira e a criação de um código deontológico. Sensibilizar o Manuel Delgado para a necessidade urgente de nomear grupos de trabalho. Procurar concensos sobre as várias propostas. Discutir e decidir sobre o rumo a dar ao nosso grupo profissional.
c) – Ficarmo-nos: “Afinal, será que é só garganta e posts?”
Texto elaborado com base em diversos comentários dos AH e carta do presidente da APAH ao SaudeSA.
O presidente da APAH propõe o seguinte:
"A credibilização e sustentabilidade da nossa profissão passa, por um trabalho sério que culmine numa revisão da carreira de AH, e eventualmente, num papel mais activo da APAH no acompanhamento da respectiva gestão."
Neste contexto a APAH, o que tem feito ?
a) - Criou um observatório da saúde em Portugal ?
b)- Consultou os associados sobre os múltiplos factores que condicionam o reconhecimento da carreira pela actual e anterior tutelas ?
c)- Estudou a viabilidade da criação de uma Ordem ?
d)- Contribuiu para mediatizar as posições da APAH, como representante dos AHs, na reforma do SNS nas suas diversas vertentes ?
e)- "Institucionalizou" relatórios trimestrais, semestrais ou anuais sobre a evolução do sector, com análises devidamente fundamentadas e sustentadas em evidência estatística ?
f)- Trabalhou exercendo uma espécie de "magistratura de influência" no sentido de se posicionar como um "real player" no sector da saúde ?
g)- Passou da "clandestinidade" para a "visibilidade" na opinião pública ?
h)- Adoptou uma estratégia de influência por forma a poder exercer um legítimo lobbying de opinião/intervenção no sector ?
i)- Tem a APAH tido uma acção suficientemente assertiva e pró-activa que contribua para o reconhecimento da missão/função dos AHs no sector da saúde ?
2. - O Dr. Manuel Delgado, defende-se:
"Não tem havido, ao longo de diferentes e inconclusivas Assembleias Gerais, um consenso mínimo quanto ao caminho a seguir. De um lado, perfilam-se os que defendem a carreira tal como ela está, com os argumentos de que há direitos adquiridos e receio de que as mudanças abram espaço para o desmantelamento da nossa profissão. De outro lado, os que advogam uma carreira de "princípios mínimos" que, no essencial, giram os aspectos habilitacionais e de certificação, deixando ao "mercado" os contratos e remunerações.
Talvez no meio termo é que estará a virtude, mas não tem sido possível cerzir este novo modelo. Para mim, pessoalmente, uma coisa me parece clara: há imperiosa necessidade de modificar a carreira de Administração Hospitalar e esta será, se, se quiser uma aposta que tentaremos realizar até ao fim do nosso mandato".
3. – Face à inércia da Direcção da APAH para enfrentar os problemas que temos de resolver a curto prazo, o que devemos fazer?
a) - Contar as espingardas. Elaborar um projecto. Pedir a convocação de uma Assembleia Geral. Apresentar-nos como alternativa, tentando fazer nomear uma nova Direcção?
b) – Procurar colaborar com a actual Direcção da APAH com o objectivo de dinamizar o processo de discussão dos modelos de gestão e de carreira e a criação de um código deontológico. Sensibilizar o Manuel Delgado para a necessidade urgente de nomear grupos de trabalho. Procurar concensos sobre as várias propostas. Discutir e decidir sobre o rumo a dar ao nosso grupo profissional.
c) – Ficarmo-nos: “Afinal, será que é só garganta e posts?”
Texto elaborado com base em diversos comentários dos AH e carta do presidente da APAH ao SaudeSA.
1. - Anonymous said...
O grande problema é que já se percebeu que os AH's não são nenhuma elite. Com a experiência dos SA's ruiu esse edifício com pés de barro dos AH's como sendo os "senhores" da gestão dos estabelecimentos de saúde. E até já Correia de Campos desconfia das virtudes da sua própria escola. É que as soluções para os problemas da saúde impõem um clara reforma do papel do Estado e os AH's sã9o burocratas puros que durante mais de duas dezenas de anos geriram (mal) a saúde. Agora estão aflitos e querem uma ORDEM. Sim , concordo : PRECISAM MESMO DE SER METIDOS NA ORDEM.
Esqueçam o Manuel Delgado e os seus amigos AH's em serviço nos CA's. Eles estão-se nas tintas pra os outros...e apenas há lugar para primos e afilhados mesmo que sejam maus AH's.
2. - Anonymous said...
De acordo com o que acompanhei anteriormente os AH que regularmente colaboram neste Blog defendem apenas: "garganta e Posts".
3. - claragomes said...
Eu penso que deveríamos tentar junto do presidente da APAH conseguir alguma dinamização da nossa Associação.
Limitar-nos a mandar bocas, lançar críticas à actuação da Direcção da APAH, parece-me uma atitude comodista e prejudicial ao processo de alteração do modelo de gestão e de carreira.
Se a decisão continuar a ser de não intervir, penso que não teremos legitimidade para estar para aqui a tecer críticas.
O grande problema é que já se percebeu que os AH's não são nenhuma elite. Com a experiência dos SA's ruiu esse edifício com pés de barro dos AH's como sendo os "senhores" da gestão dos estabelecimentos de saúde. E até já Correia de Campos desconfia das virtudes da sua própria escola. É que as soluções para os problemas da saúde impõem um clara reforma do papel do Estado e os AH's sã9o burocratas puros que durante mais de duas dezenas de anos geriram (mal) a saúde. Agora estão aflitos e querem uma ORDEM. Sim , concordo : PRECISAM MESMO DE SER METIDOS NA ORDEM.
Esqueçam o Manuel Delgado e os seus amigos AH's em serviço nos CA's. Eles estão-se nas tintas pra os outros...e apenas há lugar para primos e afilhados mesmo que sejam maus AH's.
2. - Anonymous said...
De acordo com o que acompanhei anteriormente os AH que regularmente colaboram neste Blog defendem apenas: "garganta e Posts".
3. - claragomes said...
Eu penso que deveríamos tentar junto do presidente da APAH conseguir alguma dinamização da nossa Associação.
Limitar-nos a mandar bocas, lançar críticas à actuação da Direcção da APAH, parece-me uma atitude comodista e prejudicial ao processo de alteração do modelo de gestão e de carreira.
Se a decisão continuar a ser de não intervir, penso que não teremos legitimidade para estar para aqui a tecer críticas.
4. - Anonymous said...
Em relação ao primeiro comentário porque é que o caro anymous se põe a falar do que não sabe e nem conhece.
5. - Anonymous said...
É evidente, pese embora a inúmeras e algumas justas criticas à actualção da APAH, a actual Direcção é a única capaz de levar a bom termo as alterações necessárias à nossa carreira.
O projecto que a maioria dos AH do SaudeSA defendem- AH. pertencerem por inerência aos Conselhos de Administração dos HH (modelo Francês) - não tem o acolhimento da APAH, do CC e do secretário de Estado da Saúde.
Em relação ao primeiro comentário porque é que o caro anymous se põe a falar do que não sabe e nem conhece.
5. - Anonymous said...
É evidente, pese embora a inúmeras e algumas justas criticas à actualção da APAH, a actual Direcção é a única capaz de levar a bom termo as alterações necessárias à nossa carreira.
O projecto que a maioria dos AH do SaudeSA defendem- AH. pertencerem por inerência aos Conselhos de Administração dos HH (modelo Francês) - não tem o acolhimento da APAH, do CC e do secretário de Estado da Saúde.
6. - Anonymous said...
A APAH é a imagem dos AH: um pequeno grupo que aparece e se safa. Fazendo o indispensável mas o suficiente para disso tirar proveito.
Um grupo de AH ressabiados, dispersos pelo país, críticos mas incapazes de dar a volta ao contexto.
À falta de melhor a APAH vai continuar a liderar por muitos e bons anos.
Aos que perderam definitivamente o combóio continuaram a desabafar aqui no SaudeSA.
7. - Anonymous said...
A APAH nasceu à sombra da ENSP. Os seus principais responsáveis são "gente de mão" do professor e por isso nada se pode esperar de bom na conjuntura actual. Quando o governo mudar (espero que não seja como aquele club de futebol que nunca chegava ao Natal!) e a "gente do professor" voltar ao desemprego, então voltaremos a ter APAH. VEMOS, OUVIMOS E LEMOS...NÃO PODEMOS IGNORAR. INICIEMOS A NOSSA PRÓPRIA REVOLUÇÃO CONTRA OS DONOS DA APAH.
8. - Vivóporto said...
Apesar de tudo, estou com a Clarinha, a solução b) parece a mais acertada. O Presidente da APAH que comece a nomear grupos de trabalho a partir dos associados da APAH e não dos comentadores deste bogg.
A APAH é a imagem dos AH: um pequeno grupo que aparece e se safa. Fazendo o indispensável mas o suficiente para disso tirar proveito.
Um grupo de AH ressabiados, dispersos pelo país, críticos mas incapazes de dar a volta ao contexto.
À falta de melhor a APAH vai continuar a liderar por muitos e bons anos.
Aos que perderam definitivamente o combóio continuaram a desabafar aqui no SaudeSA.
7. - Anonymous said...
A APAH nasceu à sombra da ENSP. Os seus principais responsáveis são "gente de mão" do professor e por isso nada se pode esperar de bom na conjuntura actual. Quando o governo mudar (espero que não seja como aquele club de futebol que nunca chegava ao Natal!) e a "gente do professor" voltar ao desemprego, então voltaremos a ter APAH. VEMOS, OUVIMOS E LEMOS...NÃO PODEMOS IGNORAR. INICIEMOS A NOSSA PRÓPRIA REVOLUÇÃO CONTRA OS DONOS DA APAH.
8. - Vivóporto said...
Apesar de tudo, estou com a Clarinha, a solução b) parece a mais acertada. O Presidente da APAH que comece a nomear grupos de trabalho a partir dos associados da APAH e não dos comentadores deste bogg.
9. - Anonymous said...
Concordo com o Vivóporto.
A APAH quese desenrasque.
O SaudeSA já tem feito mais do que o necessário, ou seja, ser um espaço onde se podem trocar algumas ideias sobre os AH eos problemas da Saúde.
Dentro em breve a gestão dos novos nomeados começaa dar buraco. Vamos ver o que o CC fará.
10. - Anonymous said...
A gente do professor!
Esta é a amarga realidade. Na verdade os lugares não chegam para todos. E não têm sido nomeados só AH para os lugares de topo. Outros o têm sido por terem ligações especiais ao professor e à sua "entourage". No tempo de LFP houve nomeação de umas "crianças" (acabadinhas de sair das faculdades) para CA de hospitais da zona norte. Actualmente o fenómeno é ainda pior: são nomeados indivíduos sem perfil e curriculo para o cargo mesmo que noutras funções tenham já provado serem incompetentes. E acontece ainda que os CA estão a recrutar os familiares - em rede cruzada - para os hospitais SA.
E o que diz a isto a APAH? Nada como é óbvio, pois MD tem já o lugar que queria no "sistema" e portanto o silêncio é de ouro.
Mas se os AH não colocados são bem mais do que os do "aparelho" temos apenas que tomar conta da APAH e dar-lhe o rumo adequado. A APAH tem que ser apolítica. Nasceu como associação de classe e não deve ir a reboque de qualquer ministro.
11. - António Pereira said...
Caro Xavier
Grato por ter dado maior visibilidade às questões por mim formuladas em relação à actividade da APAH.
Espero que o debate continue, se enriqueça e sejam encontradas soluções que permitam aumentar a "esperança de vida" da APAH...
12. - LM said...
A série de post's que aqui surgiram nos últimos dias tem como base o editorial do Dr. Manuel Delgado e que infelizmente ensombrou um número da revista que até tem artigos interessantes.
Relativamente ao editorial vamos por partes:
1- Claramente o Dr. Manuel Delgado exagera no que faz. Presidente de um C.A., da APAH, da Associação Europeia, Editoriais, entrevistas na T.V., etc. É demais para uma pessoa só. Deveria deixar que outros assumissem alguns papéis. Será que alguém consegue dizer quais os nomes dos outros membros da Direcção da APAH?
2 - Do editorial fica a ideia que com o novo governo, tudo está melhor. As nomeações já não incluem "paraquedistas" e portanto tudo está bem e não devemos discutir para não desperdiçar o tempo com "pequenas invejas ou mesquinhas ânsias de protagonismo". Esta afirmação, vinda do Dr. Manuel Delgado, é tão ridícula que quase tem piada. Na escala (até 10) Pedro Nunes, merece um 8.
3 - Quanto á carreira. Aqui já concordo um bocadinho com o Dr. Manuel Delgado. A carreira morreu e ainda bem. Com ela morrem concursos que colocam pessoas em hospitais onde nunca chega a entrar, mas que permitem garantir o emprego (tacho).
Ser A.H. não deve garantir a ninguém um emprego. Ser A.H. garante competências para gerir unidades de saúde. A partir daqui, os melhores irão para os melhores hospitais e provavelmente irão ter melhores remunerações.
É desprestigiante ver licenciados, com, pelo menos, uma pós-graduação estarem que nem lapas agarradas a lugares e carreiras. “Quem quer bolota trepa”. Esta treta dos direitos adquiridos têm sido uma das pedras de toque para o afundamento do país. Enquanto que uns lutam para viver ou sobreviver, os dos direitos adquiridos ficam tal como a orquestra do Titanic. A tocar enquanto o barco afunda.
Qual a função de gestão que é regulada por decreto? O que os A.H. deve procurar obter é uma situação em que sejam chamados para a gestão efectiva das unidades de saúde e essa é na produção de cuidados. Não é na gestão financeira, de pessoal ou nos SIE. Para essas funções haverá sempre técnicos superiores que podem desempenhar essas funções. O que nos distingue são as nossas competências no domínio da saúde, não no domínio da gestão de tesouraria.
Lutar pela institucionalização de unidades de negócio, ou CRI’s ou unidades de gestão ou o que lhes quiserem chamar deve ser a próxima e única batalha dos A.H. Se a APAH quiser participar melhor, se não ficam a gozar dos lucros da campanha política e nós avançamos por outro caminho. Não esqueçamos nunca, que é com os nossos impostos que tudo isto se paga.
Com a quantidade de cursos (alguns com a participação de ilustres colegas nossos) de gestão de saúde que andam por ai, não faria sentido criar a Associação Portuguesa de Gestores em Saúde?
Concordo com o Vivóporto.
A APAH quese desenrasque.
O SaudeSA já tem feito mais do que o necessário, ou seja, ser um espaço onde se podem trocar algumas ideias sobre os AH eos problemas da Saúde.
Dentro em breve a gestão dos novos nomeados começaa dar buraco. Vamos ver o que o CC fará.
10. - Anonymous said...
A gente do professor!
Esta é a amarga realidade. Na verdade os lugares não chegam para todos. E não têm sido nomeados só AH para os lugares de topo. Outros o têm sido por terem ligações especiais ao professor e à sua "entourage". No tempo de LFP houve nomeação de umas "crianças" (acabadinhas de sair das faculdades) para CA de hospitais da zona norte. Actualmente o fenómeno é ainda pior: são nomeados indivíduos sem perfil e curriculo para o cargo mesmo que noutras funções tenham já provado serem incompetentes. E acontece ainda que os CA estão a recrutar os familiares - em rede cruzada - para os hospitais SA.
E o que diz a isto a APAH? Nada como é óbvio, pois MD tem já o lugar que queria no "sistema" e portanto o silêncio é de ouro.
Mas se os AH não colocados são bem mais do que os do "aparelho" temos apenas que tomar conta da APAH e dar-lhe o rumo adequado. A APAH tem que ser apolítica. Nasceu como associação de classe e não deve ir a reboque de qualquer ministro.
11. - António Pereira said...
Caro Xavier
Grato por ter dado maior visibilidade às questões por mim formuladas em relação à actividade da APAH.
Espero que o debate continue, se enriqueça e sejam encontradas soluções que permitam aumentar a "esperança de vida" da APAH...
12. - LM said...
A série de post's que aqui surgiram nos últimos dias tem como base o editorial do Dr. Manuel Delgado e que infelizmente ensombrou um número da revista que até tem artigos interessantes.
Relativamente ao editorial vamos por partes:
1- Claramente o Dr. Manuel Delgado exagera no que faz. Presidente de um C.A., da APAH, da Associação Europeia, Editoriais, entrevistas na T.V., etc. É demais para uma pessoa só. Deveria deixar que outros assumissem alguns papéis. Será que alguém consegue dizer quais os nomes dos outros membros da Direcção da APAH?
2 - Do editorial fica a ideia que com o novo governo, tudo está melhor. As nomeações já não incluem "paraquedistas" e portanto tudo está bem e não devemos discutir para não desperdiçar o tempo com "pequenas invejas ou mesquinhas ânsias de protagonismo". Esta afirmação, vinda do Dr. Manuel Delgado, é tão ridícula que quase tem piada. Na escala (até 10) Pedro Nunes, merece um 8.
3 - Quanto á carreira. Aqui já concordo um bocadinho com o Dr. Manuel Delgado. A carreira morreu e ainda bem. Com ela morrem concursos que colocam pessoas em hospitais onde nunca chega a entrar, mas que permitem garantir o emprego (tacho).
Ser A.H. não deve garantir a ninguém um emprego. Ser A.H. garante competências para gerir unidades de saúde. A partir daqui, os melhores irão para os melhores hospitais e provavelmente irão ter melhores remunerações.
É desprestigiante ver licenciados, com, pelo menos, uma pós-graduação estarem que nem lapas agarradas a lugares e carreiras. “Quem quer bolota trepa”. Esta treta dos direitos adquiridos têm sido uma das pedras de toque para o afundamento do país. Enquanto que uns lutam para viver ou sobreviver, os dos direitos adquiridos ficam tal como a orquestra do Titanic. A tocar enquanto o barco afunda.
Qual a função de gestão que é regulada por decreto? O que os A.H. deve procurar obter é uma situação em que sejam chamados para a gestão efectiva das unidades de saúde e essa é na produção de cuidados. Não é na gestão financeira, de pessoal ou nos SIE. Para essas funções haverá sempre técnicos superiores que podem desempenhar essas funções. O que nos distingue são as nossas competências no domínio da saúde, não no domínio da gestão de tesouraria.
Lutar pela institucionalização de unidades de negócio, ou CRI’s ou unidades de gestão ou o que lhes quiserem chamar deve ser a próxima e única batalha dos A.H. Se a APAH quiser participar melhor, se não ficam a gozar dos lucros da campanha política e nós avançamos por outro caminho. Não esqueçamos nunca, que é com os nossos impostos que tudo isto se paga.
Com a quantidade de cursos (alguns com a participação de ilustres colegas nossos) de gestão de saúde que andam por ai, não faria sentido criar a Associação Portuguesa de Gestores em Saúde?
13. - Anonymous said...
Não vale a pena desenvolver qualquer aproximação com a APAH. Não é bem desejada pela Direcção.
Os mandatos são para cumprir. Vamos ver o que esta Direcção consegue realizar. Será então a altura do julgamento.
Não vale a pena desenvolver qualquer aproximação com a APAH. Não é bem desejada pela Direcção.
Os mandatos são para cumprir. Vamos ver o que esta Direcção consegue realizar. Será então a altura do julgamento.
14. - Anonymous said...
Alguém sabe quando termina o mandato da actual direcção da APAH ?
Alguém sabe quando termina o mandato da actual direcção da APAH ?
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