Tableau de Bord SA
É o famoso "tableau de bord" dos SA's. É em minha opinião um importante instrumento de análise, no entanto nem tudo está claro na sua "construção". Depois, os resultados por vezes deixam-nos surpreendidos, com mudanças que levam a pensar em eventuais "adaptações dos dados" a objectivos imediatos de melhoria na tabela.
De qualquer modo não deixa de surpreender que hospitais que apresentaram "resultados significamnete positivos - no sentido de lucros - em 2004" surjam tão mal colocados neste ranking, e nesta componente eficiência económica.
Será interessante ainda comparar-se este ranking - eficiência económica - com o "case mix" de cada hospital. Parece ser surpreendente tanto mais quanto em Junho ainda não haverá reflexos das mudanças nos CA's ou seja só haveria razões para que a posição na tabela estivesse em sintonia com os resultados apresentados no exercício anterior.
A terminar, recordemos que a ULS de Matosinhos tem sido apresentada como um exemplo a seguir. Será?
Quanto a S. M. da Feira todos sabemos que na sua origem está defacto um modelo de gestão que nada tem a ver com os restantes SA's. Veja-se, por exemplo, qual o seu quadro médico e o regime de trabalho, que só foram possíveis porque S. M. da Feira surgiu praticamente do zero, isto é pode recrutar "trabalhadores" em regime de trabalho adpatado às suas reais necessidades.
Isto não retira obviamente mérito aos gestores de S. M. da Feira. O que tem é que ser relevado quando fazmos comparações.
A U. Missão argumenta que no modelo estão contemplados factores de ajustamento para que as comparações tenham lugar. Mas os sistemas de informação são tão frágeis que sempre se pode questionar a fiablidade dos dados.
Há por outro lado aqui um claro défice de informação: estamos já em Novembro e a informação disponível (no Site) reporta-se a Junho. O atraso com que muitas vezes a informação nos HH é disponibilizada cria claras dificuldades aos decisores. E lá se vai a disputa da competitividade!
De qualquer modo não deixa de surpreender que hospitais que apresentaram "resultados significamnete positivos - no sentido de lucros - em 2004" surjam tão mal colocados neste ranking, e nesta componente eficiência económica.
Será interessante ainda comparar-se este ranking - eficiência económica - com o "case mix" de cada hospital. Parece ser surpreendente tanto mais quanto em Junho ainda não haverá reflexos das mudanças nos CA's ou seja só haveria razões para que a posição na tabela estivesse em sintonia com os resultados apresentados no exercício anterior.
A terminar, recordemos que a ULS de Matosinhos tem sido apresentada como um exemplo a seguir. Será?
Quanto a S. M. da Feira todos sabemos que na sua origem está defacto um modelo de gestão que nada tem a ver com os restantes SA's. Veja-se, por exemplo, qual o seu quadro médico e o regime de trabalho, que só foram possíveis porque S. M. da Feira surgiu praticamente do zero, isto é pode recrutar "trabalhadores" em regime de trabalho adpatado às suas reais necessidades.
Isto não retira obviamente mérito aos gestores de S. M. da Feira. O que tem é que ser relevado quando fazmos comparações.
A U. Missão argumenta que no modelo estão contemplados factores de ajustamento para que as comparações tenham lugar. Mas os sistemas de informação são tão frágeis que sempre se pode questionar a fiablidade dos dados.
Há por outro lado aqui um claro défice de informação: estamos já em Novembro e a informação disponível (no Site) reporta-se a Junho. O atraso com que muitas vezes a informação nos HH é disponibilizada cria claras dificuldades aos decisores. E lá se vai a disputa da competitividade!
tonitosa
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