Mudança de Gestão nos HH do SNS
É bom que se faça e depressa !
O que se tem passado até à data, se numa primeira fase parecia incompetência, agora começa a ser visto como irresponsabilidade. A notícia do que se passa no CHCB, e nos demais HH SA, onde a maioria dos CAs é gente ligada ao CDS, ao PSD, e vem do «antigamente», é, no mínimo, ofensivo.
Mas há que não perder de vista os novos nomeados. Começam a ouvir-se coisas muito desagradáveis. Mesmo em Hospitais onde foram colocados AH nos CAs, caso do HSJ, onde correm notícias sobre dezenas de contratações recentes de familiares de gente ligada à Administração, para lugares de Técnicos Superiores, para o desempenho de funções que deveriam estar reservadas a profissionais da carreira de AH. Começa a ser preocupante, a ser verdade, o modo como AH tidos como dos melhores poderão estar, também eles, a embarcar em situações que não os dignificam, não dignificam a carreira e atentam contra ela. Atenção, muita atenção, portanto !
Começamos a ter dúvidas se a cultura dominante dos portugueses será alguma vez compatível com a gestão empresarial. O amiguismo, o compadrio, corrupção, a ideia de que a coisa pública é coisa privada, começa a verificar-se com insistência demais para não ser preocupante. Será que ainda teremos de reivindicar o regresso dos HHs ao SPA? (onde senão há gestão, há pelo menos controlo e responsabilização, ainda que burocrática. Antes isto do que ver os HHs tranformados em pântanos de desonestidade, falta de transparência, ofensa às regras do Estado de Direito, etc.).
É urgente um novo modelo de gestão.
É urgente a criação de mecanismos de controlo, de fiscalização e de responsabilização. Onde os utentes e os profissionais de cada hospital tenham voz. Criando órgãos para esse efeito, uma vez que a Assembleia Geral dificilmente será um órgão isento, capaz de controlar, fiscalizar e responsabilizar o Conselho de Administração.
Vivóporto
O que se tem passado até à data, se numa primeira fase parecia incompetência, agora começa a ser visto como irresponsabilidade. A notícia do que se passa no CHCB, e nos demais HH SA, onde a maioria dos CAs é gente ligada ao CDS, ao PSD, e vem do «antigamente», é, no mínimo, ofensivo.
Mas há que não perder de vista os novos nomeados. Começam a ouvir-se coisas muito desagradáveis. Mesmo em Hospitais onde foram colocados AH nos CAs, caso do HSJ, onde correm notícias sobre dezenas de contratações recentes de familiares de gente ligada à Administração, para lugares de Técnicos Superiores, para o desempenho de funções que deveriam estar reservadas a profissionais da carreira de AH. Começa a ser preocupante, a ser verdade, o modo como AH tidos como dos melhores poderão estar, também eles, a embarcar em situações que não os dignificam, não dignificam a carreira e atentam contra ela. Atenção, muita atenção, portanto !
Começamos a ter dúvidas se a cultura dominante dos portugueses será alguma vez compatível com a gestão empresarial. O amiguismo, o compadrio, corrupção, a ideia de que a coisa pública é coisa privada, começa a verificar-se com insistência demais para não ser preocupante. Será que ainda teremos de reivindicar o regresso dos HHs ao SPA? (onde senão há gestão, há pelo menos controlo e responsabilização, ainda que burocrática. Antes isto do que ver os HHs tranformados em pântanos de desonestidade, falta de transparência, ofensa às regras do Estado de Direito, etc.).
É urgente um novo modelo de gestão.
É urgente a criação de mecanismos de controlo, de fiscalização e de responsabilização. Onde os utentes e os profissionais de cada hospital tenham voz. Criando órgãos para esse efeito, uma vez que a Assembleia Geral dificilmente será um órgão isento, capaz de controlar, fiscalizar e responsabilizar o Conselho de Administração.
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